O lançamento da nova PlayStation 5 tem despertado a atenção de phishers e scammers, que estão cada vez mais interessados em aproveitar-se das novidades que esta nova consola de jogos apresenta. Só no mês de outubro, a Kaspersky encontrou cerca de 130 domínios suspeitos em todo o mundo que mencionavam “PlayStation” nos seus nomes, quantidade que representa 50% dos websites fraudulentos detetados entre janeiro e outubro deste ano.

O código fonte completo do Cerberus foi divulgado em fóruns clandestinos e está agora disponível gratuitamente, podendo ser acedido por cibercriminosos. Os investigadores da Kaspersky têm vindo a acompanhar ativamente o reaparecimento do malware financeiro para dispositivos Android desde julho de 2020, na sequência do abandono do projeto, tentativa de venda e eventual lançamento por parte do programador original. Através da evolução das suas funcionalidades, como o roubo de autenticação de dois fatores (2FA) e a ferramenta de acesso remoto (RAT), o nível de infeções do Cerberus aumentou, especialmente na Rússia e na Europa.

A segurança online figura no topo da lista como o fator mais importante para os millennials no momento de encontrarem a sua “zona de conforto digital” em casa. No entanto, de acordo com um novo estudo feito pela Kaspersky, mais de um terço (37%) considera-se demasiado “aborrecido” para ser vítima de um cibercrime.

O último relatório global da Kaspersky More Connected Than Ever Before: How We Build Our Digital Comfort Zones revela como é que estamos a mudar os nossos hábitos, de forma a garantir que nos sentimos confortáveis com o papel que a tecnologia tem nas nossas vidas. Embora os millennials encarem como uma prioridade reforçar a sua segurança online, os seus comportamentos revelam o contrário.

Para ajudar a diminuir a preocupação dos pais com o facto dos seus filhos poderem aceder a conteúdos de potencial risco enquanto estão a utilizar o YouTube – um dos serviços de streaming mais usados e populares entre as crianças – a Kaspersky introduziu uma nova ferramenta de “Safe Search” para o YouTube na sua solução Kaspersky Safe kids. Quando ativada, esta ferramenta bloqueia o aparecimento de vídeos inapropriados no motor de pesquisa, evitando que os mais pequenos encontrem vídeos com conteúdo sexual, drogas ou profanações.

Hoje em dia, as crianças são uma das principais audiências do YouTube, tendo ao seu dispor muitos dos vídeos mais populares da plataforma, direcionados para um público mais infantil. Contudo, fora do conjunto destes vídeos infantis, existem muitos outros com temas direcionados para adultos que poderão surtir um grande impacto no comportamento das crianças. De acordo com o relatório “Kaspersky Family”, 14% dos pais afirmou que os seus filhos foram expostos a conteúdos que os encorajou a ter comportamentos violentos ou inapropriados.

O novo estudo da Kaspersky, conduzido pela Arlington Research, revela que os europeus já sofriam de solidão muito antes da entrada em vigor das medidas de confinamento impostas pela COVID-19. De acordo com os dados apurados, também os portugueses já se sentiam sozinhos antes da pandemia – para alguns, o período de quarentena veio acentuar esta solidão. Com a crise pandémica ainda sem um fim previsto, as pessoas recorrem cada vez mais à tecnologia para se manterem ligadas aos seus entes queridos e combaterem a solidão.

O Centro Nacional de Cibersegurança do Reino Unido publicou ontem um relatório sobre ataques dirigidos a várias organizações no país, no Canadá e nos Estados Unidos da América, envolvidas na investigação da vacina contra a COVID-19, onde acreditam que estes estão associados ao grupo APT29, também conhecido por “The Dukes” ou “Cozy Bear”. Um dos tipos de malware utilizados nestes ataques e discutido neste relatório é conhecido como “WellMess” e já há algum tempo que tem vindo a ser monitorizado pela equipa de investigadores da Kaspersky (GReAT).

Em nota de imprensa, a Kaspersky, diz que “Nos últimos meses, a nossa Equipa Global de Investigação e Análise (GReAT) tem vindo a monitorizar ativamente os novos servidores de comando e controlo (C2) associados à peça de malware que foi utilizada neste ataque, que é comummente referida como WellMess. O WellMess foi inicialmente documentado pelo JPCERT em julho de 2018, mas tem estado esporadicamente ativo desde então. Desde o início de março deste ano, notámos um aumento nos servidores de C2, o que indica uma possível nova onda de atividade. Até agora, não observámos nenhuma sobreposição de infraestrutura, sobreposição de código no malware ou outras táticas, técnicas e procedimentos exclusivos por parte de um agente específico de ameaças, o que sugere que o WellMess é totalmente único.

Embora as pequenas empresas estejam menos disponíveis para fornecer aos seus colaboradores dispositivos para trabalharem a partir de casa, apenas um terço dos funcionários (34%) deste tipo de empresas recebeu instruções sobre como trabalhar em segurança em computadores portáteis pessoais, tablets e smartphones, durante o período de confinamento. Esta é uma das conclusões do mais recente estudo da Kaspersky sobre o teletrabalho, que realça a importância da proteção e da sensibilização para a segurança nas empresas de menor dimensão.

Trabalhar a partir de dispositivos pessoais tornou-se uma necessidade para algumas pequenas organizações, já que pandemia Covid-19 colocou muitos dos seus colaboradores a desempenharem as suas funções desde casa.

A nova investigação da Kaspersky revela que, a nível global, os consumidores querem adotar mais medidas para proteger e manter o controlo da sua privacidade pessoal. Segundo as conclusões do seu relatório, Defending digital privacy: taking personal protection to the next level, os consumidores estão a tornar-se mais conscientes sobre os locais online onde a sua informação pessoal pode estar disponível e, neste sentido, 82% dos mesmos afirmam ter tentado remover informação privada de websites ou redes sociais. No entanto, um terço (37%) ainda não sabe como lidar com esta situação.

As conclusões desta investigação realizada pela Kaspersky revelam como é fundamental proteger a privacidade dos dados pessoais e interações online, de modo a garantir que possamos continuar a beneficiar da tecnologia. O relatório, que inclui conclusões de um novo inquérito feito a consumidores de 23 países diferentes, analisa as atitudes atuais dos mesmos em relação à privacidade online e as medidas que estão a tomar para evitar que a informação privada caia nas mãos erradas.

O último relatório da Kaspersky sobre os ataques DDoS revela que o número total destes ataques aumentou ao longo dos primeiros três meses do ano, registando um pico significativo em sites municipais e educativos. Este aumento poderá estar relacionado com o facto de os hackers estarem a tirar partido do contexto atual, no qual as pessoas passam mais tempo confinadas em casa e estão muito dependentes dos recursos digitais.

A pandemia COVID-19, que teve origem no primeiro trimestre de 2020, originou uma mudança significativa em quase todas as atividades – educação, trabalho ou lazer – que acabaram por migrar para o online. A procura crescente pelos recursos digitais tornou-se uma oportunidade para os hackers, que dirigiram os seus ataques a serviços online essenciais ou a plataformas que têm vindo a ganhar popularidade. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos do Governo dos EUA, uma cadeia de hospitais em Paris e os servidores de um jogo online foram alguns dos alvos dos ataques DDoS ao longo dos meses de fevereiro e março.

O último relatório da Kaspersky, Taking care of corporate security and employee privacy: why cyber-protection is vital for both businesses and their staff, destaca o "lado humano" dos incidentes de cibersegurança ao avaliar o desconforto e as perdas que os colaboradores enfrentam devido às violações de dados. Segundo esta investigação, cerca de um terço dos trabalhadores das empresas (30%) que estão envolvidos nas consequências destas ameaças falharam eventos pessoais importantes, tiveram de trabalhar durante a noite (32%) ou sofreram stress adicional (33%), enquanto um quarto teve mesmo de cancelar as suas férias (27%). Embora o risco de violação de dados seja uma constante, as organizações precisam de manter sob controlo a segurança dos seus dados, para que estes incidentes não afetem negativamente a conduta dos colaboradores e a reputação da empresa - especialmente durante a pandemia COVID-19. 

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