A investigação revelou que o acesso não autorizado ocorreu em meados de 2024, embora a empresa só tenha conseguido determinar a extensão total do impacto mais recentemente. Entre as informações comprometidas encontram-se nomes, números de identificação e, em alguns casos, detalhes financeiros relacionados com financiamentos de veículos. A Nissan já começou a notificar individualmente os clientes afetados para que possam tomar medidas de proteção.
Este não é o primeiro incidente do género a atingir a marca. No passado, a Nissan já tinha enfrentado situações de exposição de repositórios de código e falhas em aplicações móveis. A recorrência destes eventos coloca sob escrutínio as políticas de cibersegurança e a gestão de acessos concedidos a parceiros externos. Especialistas apontam que o setor automóvel se tornou um alvo prioritário para piratas informáticos devido à riqueza de dados pessoais e financeiros que processa.
Em resposta à fuga, a Nissan está a oferecer serviços de monitorização de crédito e proteção de identidade aos utilizadores prejudicados. A empresa afirmou estar a trabalhar em estreita colaboração com peritos em cibersegurança para reforçar os seus protocolos e auditar os sistemas dos seus fornecedores. O objetivo é evitar que vulnerabilidades em plataformas de suporte voltem a comprometer a privacidade dos proprietários de veículos da marca.
Para os leitores da Wintech e proprietários de veículos Nissan, a recomendação passa pela monitorização atenta de extratos bancários e pela alteração de palavras-passe em serviços associados. Este caso serve como um lembrete crítico de que a segurança dos dados vai muito além das fronteiras físicas de uma organização, exigindo uma vigilância constante sobre todo o ecossistema de parceiros tecnológicos.