"A água sabe tão bem como qualquer outra de uma garrafa e tendo estudado a engenharia por trás [do processo], eu beberia satisfeito todos os dias. É assim tão segura", revelou Bill Gates no seu blog. Bill Gates explica que "através do engenhoso sistema de vapor", a máquina "produz eletricidade mais do que suficiente para queimar o próximo lote de fezes." Ou seja, "gera a sua própria energia" e ainda sobra eletricidade. Refere ainda que o processador mais avançado que viu "consegue lidar fezes de mais de cem mil pessoas, produzindo até 86 mil litros de água potável por dia e uma rede de 250 kw de eletricidade.
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Bill Gates acredita que o Omniprocessor (como foi apelidado em inglês) poderá ser uma solução extremamente útil para resolver os problemas sanitários recorrentes nos países mais pobres, visto que pode ultrapassar a impossibilidade de construção de redes sanitárias idênticas às dos países desenvolvidos.
O responsável da fundação de Bill e Melinda Gates revela ainda que um projeto piloto do Omniprocessor vai começar a ser testado no Senegal.
"O nosso objetivo é construir processadores suficientemente baratos que empresários de países pobres ou em desenvolvimento possam investir neles e iniciar um negócio rentável de tratamento de fezes", salientou Bill Gates.