Nos últimos anos, o termo “sexting” espalhou-se rapidamente entre os adolescentes e jovens de todo o mundo. Este perigoso fenómeno, que consiste em trocar dados íntimos, seja na forma de mensagem de texto, fotografias ou vídeos através de aplicações como o WhatsApp, Viber, Snapchat, Skype ou por mensagens privadas nas redes sociais, pode ter graves consequências para os seus utilizadores.

 

 

Os canais de comunicação de hoje em dia permitem um rápido intercâmbio de imagens ou vídeos, fazendo com que muitos destes dados percam a sua privacidade e, inclusive, cheguem às mãos de estranhos. Aliás, muitas das vítimas não têm consciência de que essa informação íntima pode ser desviada sem o seu consentimento, arriscando-se a que seja exposta e até mesmo publicada em páginas web pornográficas. Além disso, no pior cenário, esses conteúdos podem ser utilizados por cibercriminosos para chantagear as vítimas.

 

Uma das consequências mais graves do “sexting” é os adolescentes acabarem por ser vítimas de bullying por parte dos seus pares. Segundo um estudo recente da Kaspersky Lab, o assédio online é a maior preocupação para 36% dos pais. Além disso, metade deles acredita que as ameaças online aos mais jovens estão a aumentar e 31% pensa que não tem qualquer controlo sobre o que os seus filhos fazem na Internet.

De acordo com Alfonso Ramírez, diretor geral da Kaspersky Lab Iberia, “embora os pais tenham conhecimentos sobre a Internet e possam orientar os seus filhos, o comportamento dos adultos neste mundo é sempre diferente do dos mais novos e muitas vezes imprevisível. O problema não é a diferença de aptidões tecnológicas entre as gerações, mas a falta de conhecimento dos pais sobre a forma como os seus filos usam a tecnologia, sejam redes sociais ou serviços de mensagens instantâneas”.

 

A Kaspersky Lab oferece aos adolescentes alguns conselhos para evitar as graves consequências do “sexting”:

 

  1. Não partilhes fotografias íntimas. Muito menos com estranhos, mesmo que insistam para que o faças.
  2. Não envies conteúdos privados para atrair a atenção da pessoa de quem gostas. Se não for recíproco, essa pessoa pode acabar por divulgar as tuas mensagens só por divertimento.
  3. Nao uses o sexting como forma de pregar partidas ou de fazer piada. Este é um assunto sério, que te pode trazer muitos problemas.
  4. Não publiques fotos íntimas nas redes sociais. Há sempre alguém disposto a usá-las contra ti.
  5. Instala uma solução de segurança capaz de proteger contra estes perigos, como o Safe Kids da Kaspersky Lab.

 

O que fazer se estes conteúdos forem tornados públicos?

A Kaspersky Lab compilou uma série de recomendações a seguir tanto por vítimas como pelos seus progenitores:

 

  1. Não comente as imagens ou vídeos publicados nas redes sociais. Evitará, assim, atrair ainda mais atenção.
  2. É possível minimizar as consequências negativas publicando conteúdos positivos nas redes sociais. A melhor forma de fazer frente a esta situação é ignorar todos os comentários que tenham a ver com o incidente.
  3. Independentemente da plataforma onde se publicaram estes conteúdos íntimos, recomendamos que alerte o administrador do espaço para o informar que essas imagens ou vídeos foram publicados sem o seu consentimento. Neste caso, a plataforma é obrigada a eliminá-los.
  4. Se estas recomendações não forem suficientes, o melhor é contactar um advogado e informar-se acerca da legislação em matéria de proteção de dados pessoais e distribuição de pornografia infantil.
  5. Denunciar o delito aos organismos pertinentes, nomeadamente à Polícia Judiciária e Polícia de Segurança Pública (PSP).

 

A Kaspersky Lab é a maior empresa privada de soluções de segurança endpoint do mundo. A companhia está entre os 4 maiores fabricantes de soluções de segurança endpoint do mundo.

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