Depois de uma pausa para umas merecidas férias de Verão, voltamos aos artigos de Virtualização aqui no Wintech.

 

Depois da criação das nossas redes virtuais e Datastores (espaço em disco no ESXi) e para alojar as nossas Maquinas Virtuais (VMs) ficamos assim já com a infraestrutura necessária para a criação de VMs, iremos neste artigo focar-nos na criação de VMs e numa descrição completa das suas características, configurações, etc. Este é um artigo com duas partes, esta é parte 1.

 

 

A criação da VM não é difícil e apenas uns simples cliques e temos uma nova VM. Devemos sim compreender como funciona, as suas características, configurações e iremos passar isso ao pormenor.

 

Iremos igualmente no artigo instalar um sistema operativo na VM. Neste exemplo iremos instalar uma VM Linux RedHat 64bits. Visto que não necessita de muita memória, nem de espaço em disco (Datastore) para instalar (e o nosso ESXi de testes não tem muita memoria, nem muito espaço em disco para podermos criar por agora VMs com mais requisitos).

 

 

Vamos novamente usar e nos conectar ao nosso ESXi com o vSphere Client tool, tal como foi explicado no artigo anterior.

 

 

 

Criação

 

Podemos usar o menu no canto superior esquerdo para escolher a opcao de criar nova VM(File -> New -> Virtual Machine) – Ou usar as teclas Ctrl + N.

 

Podemos igualmente so clicar lado direito do rato em cima do noss host(ESXi) e escolher a opcao(tal como mostra a imagem seguinte)

 

 

Inicialmente o ESXi temos a opção de uma instalação Typical, ou Custom.

 

Como não iremos fazer grandes configurações (aprenderemos isso mais tarde) a opção Typical serve para este exemplo.

 

 

 

Vamos dar um nome à nossa VM. No nosso caso será VM-001.

 

Nota: É importante que escolhamos bem o nome da nossa VM. Alterar mais tarde vai alterar apenas o nome da VM e não os seus ficheiros.


Quando se cria uma VM, o ESXi cria uma directoria com todos os ficheiros (dentro do ESXi) com o nome da VM (exemplo: vm-001.vmx, VM-001.vmdk, etc.).

 

Quando mudamos o nome da VM (depois de criada) apenas altera o nome da VM no ESXi, não altera o nome dos ficheiros. Que ficarão com o nome antigo. Quando temos 1 ou 2 VM não tem problemas, mas quando temos milhares e queremos encontrar uma VM no Datastore é praticamente impossível se não sabemos o nome original.

 

É possível alterar o nome da VM e os ficheiros facilmente, mas isso precisa de passos adicionais. Mas apenas é possível tendo vMotion e vStorage activo (e para isso é necessário termos um vCenter, que iremos falar e instalar mais tarde). Assim sendo, devemos apenas alterar o nome da VM depois de criada em caso mesmo necessário.

 

Para uma melhor clarificação de cada ficheiro de configuração da VM, podem consultar aqui o que representa (por extensão) cada ficheiro e o que faz: File Extension.

 

 

 

A seguir iremos escolher onde iremos alojar a nossa VM (escolher o Datastore).

 

Como se devem lembrar no artigo anterior tínhamos 2 Datastores (datastore01, criado pelo sistema, e o VMs-Datastore-02 que criamos para alojar as futuras VMs).

 

Assim sendo vamos escolher o Datastore que criamos para alojar a nossa nova VM.

 

 

  

A seguir vamos escolher que Sistema Operativo (SO) vamos usar na nossa VM (Windows, Linux, ou outro).

 

No nosso caso vamos instalar o RedHat 7.0 64 bits (depois de instalado é possível alterar esta opção, mas devemos sempre escolher de raiz para a VM ser instalado com os requisitos para cada SO)

 

 

Seguidamente vamos escolher quantas placas de rede (virtuais) a nossa VM vai ter. Para o nosso caso, iremos ter duas (umas para o SO e outra para rede de dados).

 

No VMware existem diversos modelos de placas de rede (umas standard e outras com mais algumas features e mais rápidas).

 

Nota: O tipo de placas de rede disponíveis depende de vários factores

  • Compatibilidade da VM, que depende em que host (ESXi) foi criado ou foi recentemente actualizado.
  • Se a VM foi actualizada para a ultima versão do virtual hardware da VM para a versão existente no host (ESXi)
  • Do Sistema Operativo

 

Aqui fica a lista do tipo de placas de rede existentes e as suas características:

 

  • E1000: (standard): Versão emulada da placa de rede Intel 82545EM Gigabit Ethernet NIC (esta placa funciona a velocidades de 1Gb)
  • VMXNET 2: Baseada nas placas de rede VMXNET, mas providência high-performance características normalmente usadas nas redes modernas, como os jumbo frames e hardwareoffloads. VMXNET 2 (Enhanced) esta disponível apenas em alguns sistemas operativos no ESXi (esta placa funciona a velocidades de 10Gb)
  • VMXNET 3: A paravirtualized interface foi desenhada para melhores performances. VMXNET 3 tem todas as features existentes na versão VMXNET 2 e inclui novas funcionalidades. Como suportar multiqueue (também conhecido por Receive Side Scaling in Windows), IPv6 offloads, e MSI/MSI-X interrupt delivery. VMXNET 3 não esta relacionado com VMXNET ou VMXNET (esta placa funciona com velocidades de 10Gb)

 

Mais informações sobre as placas de rede virtuais (e outro tipo de placas de rede virtuais) pode ser lido aqui.

 

Iremos usar 2 tipos de placas de rede virtuais como exemplo.

 

E100 para o sistema operativo e a VMXNET 3 para a rede de dados.

 

Nota: Normalmente deveremos usar sempre VMXNET 3 para uma melhor performance da rede e da VM.

 

Depois de escolhermos o tipo de placas de rede que queremos e a quantidade, vamos escolher o tamanho do disco que vamos ter na nossa VM para instalar o Sistema Operativo.

 

 

Como podemos ver, o datastore que escolhemos anteriormente esta seleccionado, bem como o espaço disponível nesse Datastore para podermos criar o nosso disco virtual.

 

Neste caso e para o Linux, iremos criar um disco de 15 Gb que será suficiente.

Iremos escolher o tipo de disco como “Thick Provision (default) ”

Existem 3 tipos de discos :

  • Thick Provision Lazy Zeroed
  • Thick Provision Eager Zeroed
  • Thin Provision

 

Nota: Mais informações sobre o tipo de discos e as suas funcionalidades e características aqui.

 

A seguir finalizamos a criação da VM.

 

Na seguinte imagem podemos validar todas as opções que escolhemos.

 

Podemos igualmente editar as opções da VM(na opção: edit the virtual machine settings before completion) e alterar algumas definições (memoria, numero de cores CPU, adicionar mais discos virtuais, etc.).

 

Mas normalmente finalizamos a criação da VM e posteriormente podemos alterar esse tipo de configuração (como iremos validar mais à frente)

 

E assim finalizamos esta secção da criação de Maquinas Virtuais.

 

Como poderão validar, é um processo rápido e simples (aqui explicado ao pormenor) e que apenas exige uns quantos cliques do rato.

 

Configuração

 

  • TABS

Antes de passarmos à instalação do SO na VM, vamos nesta secção iremos validar as configurações da VM criada e detalhar todas as secções e configurações internas da VM.

 

No seguinte secção iremos explicar um pouco sobre as TABs existentes no ESXi ao seleccionar uma VM com todo o tipo de informação que prestam sobre as VMs e que são importante no dia a dia para a manutenção e suporte da nossa infraestrutura.

 

1.         Na TAB “Sumary” temos diversa informação sobre as características da VM.

 

No primeiro quadro do “Sumary”:

 

  • O Sistema Operativo: (aparece o sistema operativo que escolhemos na opção aquando da criação da VM)
  • VM Version: A versão do Virtual Hardware (falaremos mais tarde disto)
  • CPU: O número de vCPUs virtuais que a VM tem.
  • Memory: Memoria alocada a esta VM.
  • Memory Overloaded: Memoria que o ESXi e a VM usam para ter uma VM ligada e usar um tipo de cache para os vCPUs etc. O tópico VM vs cache memory vs swap memory vs memory ballooning é muito complexo. Neste link podemos ler alguma informação sobre esta secção.

 

Nota: Como escolhemos a opção “Typical” na criação da VM, o ESXi escolhe o número de vCPUs e a memória adequada para o Sistema Operativo Guest que a VM terá.

 

VMware Tools: (indica se o esta instalado, ou a correr o VMware Tools nesta VM).

 

Nota: VMware Tools é um pacote de drivers que a VMware disponibiliza para ser instalado numa VM (cada sistema operativo tem uma versão diferente). Onde estão incluídas algumas funcionalidades melhoradas na relação da VM vs Sistema Operativo instalado.

Incluem alguns drivers extra (como vídeo, placas de rede e por exemplo as placas de rede VMXNET só funcionam a 10Gb com o VMware Tools instalado, som etc.)

Mais informações sobre VMware Tools podem ser consultadas aqui.

 

  • IP Addresses: Se o VMware Tools estiver instalado na VM, nesta opção podemos ver o IP existente no Sistema Operativo na VM.
  • DNS Name: Indica o DNS Name(nome e domínio AD) que foi indicado na instalação do Sistema Operativo. Esta funcionalidade só funciona igualmente se o VMware Tools tiver instalado na VM.
  • Status:  Estado da VM(power-on, power-off)
  • Host: Indica o nome host (ESXi) onde esta VM foi instalada. Numa Infraestrutura com dezenas, ou centenas, ou mesmo milhares de VMs, e Hosts, esta é uma informação muito importante.

 

2.         Na seguinte TAB temos “Resource Allocation”.

 

Indica os recursos da VM em detalhe. O que esta alocado na VM, o que esta a ser consumido, ou o que esta reservado.

 

As reservas (de CPU e Memoria) e Shares, que podemos fazer numa VM é igualmente importante numa grande Infraestrutura.

Certo tipo de VMs, necessitam de muita memória, ou CPU, e ela deve estar sempre disponível para a VM usar em qualquer momento, ou quando necessita em fases de maior uso de recursos por parte da VM. Como a memória e o CPU existente esta a ser partilhada pelo host por todas as VMs existentes, por vezes existem congestionamento de recursos e isso tem impacto na performance das VMs.

 

Assim sendo, quando reservamos uma % da memória, ou do CPU do host, só para uma VM específica, o host reserva esses recursos apenas e só para essa VM e não irá partilhar esses recursos com mais VMs.

 

Mais à frente em artigos mais detalhados e técnicos, poderemos aprender mais algo sobre a reserva de recursos.

 

3.         Na seguinte TAB temos a “Perfomance”.

 

Como o nome indica, é a secção onde podemos ver a performance da VM (memoria, processador, discos, trafego na rede e trafego da rede iSCSI Storage, etc.)

 

Podemos ver em tempo real, como horas, dias, semanas e meses. As estatísticas existentes da performance duma VM dependem do tempo que as vamos guardar (por default o ESXi guarda apenas estatísticas por 60 minutos, apenas quando temos uma gestão centralizada (vCenter) podemos guardar as estatísticas durante muito tempo)


4.        
Na quarta TAB temos “Events”.

 

Este quadro pouco tem para explicar. Tudo as acções que fazemos (alterações na VM, alteração de status, adicionar recursos, ou dispositivos) ficarão aqui guardadas e apresentadas. Bem como o utilizador que as efectuou.

É um registo de todas as alterações feitas na VM (neste caso, porque existem os events do host numa secção diferente).

 

 

 

5.         Na TAB seguinte temo “Permissions”

Também é uma secção sem muito que explicar. É onde temos os utilizadores que podem usar esta VM e que tipo de permissões (criar, apagar, alterar, ou apenas gerir a VM).

Em artigos mais à frente iremos falar um pouco mais sobre utilizadores e tipos de permissões no vCenter.

 

Como podemos ver nas imagens em cima, existe uma TAB chamada “Console”, mas como a iremos usar mais à frente neste artigo, não é necessário estarmos agora a explicar como funciona e para que serve.

E assim terminamos esta secção das TABs existentes no ESXi para as VMs.

 

  • Settings

 

Nesta secção iremos aprofundar as configurações e “settings” individuais das VMs.

Primeiro devemos editar as definições da VM criada anteriormente.

Para isso clicamos com o lado direito do rato em cima da nova VM e escolhemos a opção “Edit Settings”

 

 

Se encontrar este aviso, ignore de momento que apenas tem impacto quando temos uma gestão centralizada (vCenter)

 

 

Como podemos ver aqui temos 2Gb de memória na nossa VM. Este valor pode ser alterado aqui.

 

Como sabemos o nosso ESXi de testes tem apenas 16Gb de memória e 2 Processadores, assim sendo temos de gerir a memória pelas nossas VMs sempre com base nesses valores.

 

 Na opção seguinte temos os processadores (vCPU) que vamos usar nesta VM.

 

Como referi anteriormente, o nosso ESXi so tem 2 sockets, assim só 2 estão disponíveis para atribuir à nossa VM. Ou escolher 1 Socket e 2 cores por Socket, ou então 2 Socket com 1 cor por Socket (que é basicamente o mesmo).


Visto que normalmente numa VM menos de 8 vCPU não grande impacto na performance do sistema operativo, ou da VM.

Quando se escolher mais de 1 core per Socket, o sistema operativo vê cada core como um vCPU.

 

Assim sendo, se escolhermos 1 Socket e 2 Cores. Na nossa máquina Linux teremos um sistema com 2 vCPU (que na realidade física seria 2 processadores)

 

Nota: No mundo real temos de ter em atenção em relação as licenças por CPU de software, os sistemas Operativos quando escolhemos a quantidade de vCPUs

 

Tal como a gestão de memória, a gestão do CPU na virtualização é um tópico muito complexo.

Aqui podem ler um pouco mais de informação sobre CPU vs vCPU.

 

No seguinte quadro temos a placa de vídeo. Aqui raramente se altera algo (desde que trabalho com virtualização acho que tive de mudar 1/2x este parâmetro para umas VMs especificas e eram de testes).

 

Os valores default servem para a 99% das instalações de VMs que fazemos.

 

Com um bom hardware no nosso Hypervisor (ESXi) e com uma boa placa de vídeo, é possível simular 3D e usar 3D na VM (mas apenas com placas de vídeo potentes instaladas no nosso Hypervisor).

 

No quadro seguinte temos as controladoras SCSI. Um tópico também importante para a performance das nossas VMs.


Apesar de na maioria das VMs não precisamos de mudar nada, em algumas situações temos de fazer aqui algumas alterações. Exemplo de Servidores (VMs) em Cluster, VMs que partilham os mesmos discos Virtuais, ou discos RDM que partilhamos entre VMs.

 

É um assunto que iremos debater mais em detalhe em artigos mais adiante.

 

 

No seguinte quadro temos o CD/DVD Virtual. Tal como o nome indica, é o CD/DVD da nossa VM.

 

Com esta opção podemos instalar software na nossa VM, o próprio Sistema Operativo, ou copiar dados através do CD/DVD.

 

Temos algumas opções de usar o CD Virtual.

 

  • Client Device: Aqui usamos o CD-ROM físico do computador que estamos a usar para nos ligarmos ao ESXi (no meu caso o meu portátil). Ao pormos o CD/DVD no nosso computador, podemos o partilhar com a nossa VM dentro do Sistema Operativo da VM.
  • Host Device: Neste caso usamos o CD/DVD físico do nosso host.
  • Datastore ISO File: A opção mais usada na virtualização. Todo e qualquer ficheiro ISO que tenhamos, instalamos dentro do nosso Datastore (mais à frente iremos mostrar o processo) e dentro do nosso Sistema Operativo da VM, aparece como fosse um CD que foi introduzido e fica disponível para usar (instalar Software, copiar dados etc.)

 

 

A opção no canto superior direito “Device Status” liga e desliga esta opção.

 

  • Connected: Esta opção activa o CD-ROM que temos no Sistema Operativo (mesmo que tenhamos inserido por exemplo um ISO, se esta opção não tiver activa, não ira arrancar no Sistema Operativo).
  • Connect at power on: Esta opção é uma simulação ao Sistema Operativo a indicar que existe um dispositivo CD-ROM no sistema (tipo instalarmos fisicamente uma CD-ROM no nosso computador).

 

No seguinte quadro temos a opção dos Disco Virtuais. No nosso caso escolhemos 15Gb no disco principal para a instalação do Sistema Operativo.

 

Este valor é possível aumentar. Iremos explicar em artigos posteriores como aumentar este valor e ajustar o nosso Sistema Operativo para reconhecer o novo tamanho do disco (dependendo do Sistema Operativo, uns mais fáceis e simples que outros).

 

  • Virtual Disk Mode: Independente Disks (persistent and nonpersistent) tem a ver com o modo como os dados dos discos Virtuais são gravados no ficheiro Virtual (um disco Virtual é apenas um ficheiro VMDK  existente na directoria da VM). Existindo a possibilidade de fazer snapshots ou não dos mesmos, ou mesmo backups.

Podem ler um pouco mais sobre isso aqui.

 

Normalmente não precisamos de mudar nada nesta opção, apenas em casos especiais (Clusters VMs, RDM disks etc.)

 

Iremos igualmente posteriormente acrescentar um Disco Virtual adicional à nossa VM.

 

Na lista do hardware seguinte temos a Floppy Drive. Raramente este dispositivo é necessário. Assim sendo, pessoalmente removo sempre o dispositivo da configuração (apenas clicar no dispositivo e no botão “remove” e removemos o dispositivo da VM e do Sistema Operativo)

 

No seguinte quadro temos as placas de rede Virtuais.

 

Como se lembram criamos duas placas de rede inicialmente, a primeira como E100 e a segunda como VMXNET 3.

 

  • Adapter Type: Como podemos validar aqui a nossa placa de rede é a E100 que escolhemos anteriormente para a primeira placa de rede. A segunda que existe será então uma VMXNET3(é possível alterar o tipo de placa existente à posteriori, mas é um processo manual e a maioria das vezes por script)
  • MAC Address: Nesta opção podemos mudar o MAC Address das placas de rede manualmente, ou deixar por default automático (por default começam por 00:50:56:XX:YY:ZZ).

 

A não ser que seja verdadeiramente necessário, devemos deixar o valor por default.

 

  • Direth Path I/O: É uma característica que existe no ESXi (e outros Hypervisors) onde podemos conectar um dispositivo externo ao Hypervisor que vai ligar-se directamente à VM, sem ser tratado no Hypervisor (exemplo ligarmos uma porta serie, uma USB, cabo de rede).

Os dados transmitidos são enviados e recebidos directamente através da VM como se fisicamente tivessem ligado à VM.

 

É mais uma daquelas características do ESXi, ou da área virtual, que necessita de algum conhecimento para poderemos usar. Talvez em artigos posteriores podemos usar um exemplo mais em pormenor.

O DirectPath é activo no ESXi directamente antes de poder ser usada numa VM.

 

  • Network Connection: Aqui é onde escolher a rede que vamos usar para esta VM. Como se lembram criamos uma rede num artigo anterior chamada VMs Local Network e é essa a rede que temos para escolher. Se tivéssemos mais redes (redes para VMs e não Kernel como apreendemos anteriormente) apareceriam aqui como escolha.

 

A opção no canto superior direito “Device Status” liga e desliga esta a placa de rede. É uma opcao semelhante como no CD/DVD.

 

  • Connected: Esta opção activa a placa rede. É como se fisicamente nos ligássemos o cabo de rede ao computador. Se queremos fazer alguns testes sem a VM estar ligada à rede, é aqui que desligamos para podermos testar o que for necessário.
  • Connect at power on: Esta opção é uma simulação ao Sistema Operativo a indicar que existe um dispositivo. É como instalássemos fisicamente uma placa de rede. Se estiver desligado o Sistema Operativo não sabe que existe uma placa de rede.

 

FIM DA PRIMEIRA PARTE

 

E assim finalizamos a primeira parte desta secção sobre as características e configurações duma VM.

 

Muitas destas opções são Plug & Play (ou hotswap). Ou seja, podemos adicionar ou remover com a VM a funcionar que o Sistema Operativo automaticamente reconhece um novo dispositivo, ou que foi desinstalado.

 

Termino como sempre a informar que poderão utilizar o Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. para quaisquer duvidas, ou perguntas especificas que tenham sobre algo que se vai discutindo nos diversos artigos.

 

Próximo artigo: “ESXi: Como Criar e Configurar uma Maquina Virtual (VM) – Parte 2”.

 

Até lá, um abraço Virtual

 

Luciano Patrão

Classifique este item
(0 votos)
Ler 6539 vezes Modificado em Ago. 05, 2015
Top