Karolis Kaciulis, engenheiro-chefe da Surfshark, alerta para os riscos: "A Meta está a aplicar na IA o mesmo modelo de recolha agressiva de dados que já usa no Facebook e Instagram. A IA generativa não deve ser treinada com base em dados pessoais, e esta prática reforça a urgência da regulamentação".
Entre os restantes chatbots analisados, o Google Gemini recolhe 22 tipos de dados e também acede à localização exata dos utilizadores. Já o ChatGPT, mais contido, recolhe apenas 10 tipos, e permite o uso de conversas temporárias para maior privacidade. Algumas aplicações, como o Copilot, Poe e Jasper, recolhem dados para localização e partilha com corretores de dados ou anunciantes.
O estudo termina com um alerta: partilhar dados com IA pode ter consequências permanentes. A informação recolhida pode ser usada para manipulação, roubo de identidade e outras formas de exploração digital - reforçando a importância da proteção da privacidade numa era em que os dados pessoais se tornaram uma mercadoria valiosa.