Alex Ionescu, investigador de segurança informática, revelou recentemente que uma atualização do Windows 10 lançada em janeiro e programada para resolver o conhecido problema “Meltdown” e que afetava os equipamentos baseados em processadores Intel, possui, afinal, uma falha de segurança considerada critica e que acaba por deixar muitos computadores vulneráveis.

Um investigador de segurança sueco, Ulf Frisk, revelou recentemente que a Microsoft ao corrigir uma falha para o conhecido “Meltdown” acabou por gerar outro problema ao expor uma nova falha de segurança no Windows 7.

Graças a este problema de segurança, passa a ser possível a qualquer aplicação ler o conteúdo do kernel do sistema operativo ou aceder aos dados presentes na memória do kernel.

Foram descobertas duas vulnerabilidades graves nos chips da Intel, sendo que ambas permitem que os criminosos obtenham informações sensíveis ao aceder à memória base do dispositivo. A primeira vulnerabilidade, Meltdown, consegue remover com sucesso a barreira entre as aplicações do utilizador e as partes sensíveis do sistema operativo. A segunda vulnerabilidade – Spectre – também encontrada em chips AMD e ARM, pode fazer com que aplicações mais vulneráveis publiquem os conteúdos da sua memória.

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