“É uma oportunidade única de aprendizagem, com um currículo de vanguarda adaptado às últimas tendências do setor e às ameaças emergentes”, refere o professor Henrique Santos, da Escola de Engenharia da UMinho. Face à constante evolução da tecnologia global e de redes interconectadas, é fulcral procurar profissionais qualificados em cibersegurança e ciberinteligência. O mestrado foca, assim, ramos tão díspares como criptografia, sistemas ciberfísicos, internet das coisas, machine learning, computação quântica, relações internacionais, direito ou gestão.
O programa integra um amplo corpo docente, a presença ativa de empresas em sala de aula e seminários, a coconstrução de conhecimento em plataformas abertas, vários laboratórios práticos e tutoria da tese de forma presencial e/ou remota, incidindo num exercício de cibersegurança para avaliar as competências obtidas e a sua aplicação à realidade. “Vamos alargar o networking, o potencial e a empregabilidade dos estudantes, que no final estarão aptos a integrar qualquer área da indústria da cibersegurança ou equipas de ciberinteligência a nível internacional”, frisa Henrique Santos, também investigador do Centro Algoritmi e presidente da Comissão Técnica 163 (Normalização) para a CIbersegurança.
Diversas saídas profissionais
O curso inclui diferentes saídas profissionais, como gestor de segurança da informação (CISO); responsável cibernético jurídico, político e de controlo; especialista em ameaças cibernéticas; investigador forense digital; pentester; e ainda arquiteto, auditor, educador, implementador, investigador ou gestor de riscos na área da cibersegurança, entre outros.
Há várias bolsas de estudo ao dispor, nomeadamente do programa Erasmus+, do Arqus Talent Fund e em especial do projeto CiberActioning, que, nas duas primeiras edições do mestrado, disponibiliza verbas da UE e de duas empresas de cada país parceiro, sendo no caso português as tecnológicas Eurotux e DigitalSign.
A acreditação deste mestrado foi submetida pela Universidade de Vilnius no novo sistema European approach e, após essa etapa, foi sendo aprovada em cada uma das universidades parceiras. Assim, o estudante terá o diploma conferido pelas quatro academias envolvidas: Vilnius, Pádua, Granada e Minho. Pelo seu perfil inovador, esta é uma formação em destaque no portal da Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação, por exemplo. É possível obter mais detalhes pelo email Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. .
A Arqus – Aliança Universitária Europeia junta 317 mil estudantes, 24 mil académicos e 15 mil técnicos das universidades de Granada (Espanha), Graz (Áustria), Leipzig (Alemanha), Lyon 1 (França), Maynooth (Irlanda), Minho (Portugal), Pádua (Itália), Vilnius (Lituânia) e Wroclaw (Polónia), tendo apoio da UE. Aproveita a sólida experiência conjunta para alcançar uma forte integração de políticas e planos de ação nos mais diversos âmbitos.