Com o regresso às aulas a pleno vapor, os cibercriminosos estão a atacar as organizações de ensino e investigação. De acordo com a Check Point Research (CPR), equipa de investigação da Check Point Software, líder mundial de soluções de cibersegurança, o setor da Educação/Investigação tem enfrentado a taxa mais elevada de ciberataques, com uma diferença surpreendente em comparação a outras indústrias. Todas as semanas, o número médio de ciberataques enfrentados por uma organização de Educação/Investigação é de uns alarmantes 2256.

Como conselhos para as escolas, a Check Point indica que é importante que as escolas se mantenham atualizadas em relação às últimas ameaças e medidas de segurança cibernética. Para se manterem protegidas, as escolas devem investir em software antivírus e permitir atualizações automáticas. A criação de uma rede de comunicações forte e de portas de acesso à Internet deve ser feita para proteger contra-ataques cibernéticos e outros conteúdos maliciosos. É necessário examinar todos os fornecedores para garantir que o seu sistema é seguro. A monitorização e a análise regulares dos sistemas são obrigatórias, para detetar qualquer atividade invulgar. Por último, as escolas devem investir na educação da segurança cibernética para os seus funcionários e alunos, a fim de estarem bem informados sobre potenciais riscos.

Além das escolas, a Check Point revela que também os alunos terão um papel relevante nesta questão pelo que estes devem tomar medidas de segurança enquanto participam nas aulas online. As Webcams devem ser tapadas e os microfones bloqueados quando não estiverem em sessão, e todos os dados pessoais devem ser mantidos fora da vista da câmara. As hiperligações só devem ser ativadas por fontes fiáveis. Quando aceder ao portal da escola, inicie sessão diretamente e não através de uma ligação enviada por correio eletrónico, e tenha em atenção os domínios semelhantes em ferramentas públicas. Além disso, devem ser utilizadas palavras-passe fortes e as informações confidenciais nunca devem ser partilhadas na cloud.

Noutro campo, também os pais tem um papel importante, pelo que devem conversar com os seus filhos sobre phishing. Dar-lhes instruções para nunca clicarem em ligações que sejam envidas através do e-mail sem antes falarem com eles. Salientar aos seus filhos que o envio de mensagens ou piadas maldosas por via eletrónica não é aceitável. Salientar que, se eles ou alguém que conheçam forem vítimas de ciberbullying, devem informar imediatamente. Esclarece-los de que deixar o dispositivo sem vigilância pode ter consequências desfavoráveis, como o acesso de hackers à sua identidade online. Utilizar o controlo parental para garantir que a partilha de informações cumpre as suas normas. Aumentar a consciencialização dos filhos, dedicando tempo, dinheiro e recursos para os informar sobre as ameaças e soluções de cibersegurança.

A Check Point Research disponibiliza informação sobre ciberameaças aos clientes da Check Point Software e à vasta comunidade de cibersegurança. A equipa de pesquisa colige e analisa dados sobre ciberataques a nível global captados na ThreatCloud para manter os hackers sob vigilância, enquanto assegura que todos os produtos da Check Point se encontram atualizados com as mais recentes proteções. A equipa de pesquisa conta com mais de 100 analistas e investigadores que cooperam com outros fabricantes de segurança, entidades legais e diversos CERTs.    

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