Eis os principais destaques do relatório global de previsões de cibersegurança para 2022:
- Regresso em força das fakes news e campanhas de desinformação: Em 2021, a desinformação teve como principais temas a pandemia da COVID-19 e a vacinação. Em 2022, os grupos cibernéticos continuarão a aproveitar-se campanhas noticiosas falsas para executar vários ataques de phishing.
- Ataques em cadeia continuarão a aumentar: Os ataques em cadeia tornar-se-ão mais comuns e os governos começarão a estabelecer regulamentos para lidar com estes ataques e proteger as redes, bem como colaborar com os sectores privados e outros países para identificar e visar os agentes de cibercrime a nível mundial.
- A ‘ciber guerra fria’ intensificar-se-á: Melhores infraestruturas e capacidades tecnológicas permitirão aos grupos terroristas e ativistas políticos promover as suas agendas e levar a cabo ataques mais sofisticados e com maior disseminação. Os ciberataques serão cada vez mais usados como meios para conduzir os chamados conflitos por procuração e, assim, destabilizar atividades a nível global.
- Fugas de dados em maior escala e com maior custo: O roubo de dados acontecerá com maior frequência e em maior escala, com uma recuperação cada vez mais dispendiosa para as organizações e governos. Em maio de 2021, assistimos a um recorde, no que respeita o pagamento de um resgate, com uma das maiores empresas de seguros dos EUA a pagar 40 milhões de dólares aos hackers. Em 2022, é esperado que as quantias exigidas pelos cibercriminosos aumentem.
- A criptomoeda ganhará popularidade entre os cibercriminosos: Quer comece agora ou não, o dinheiro se torna um mero software, a cibersegurança necessária para proteger os recursos de possíveis roubos e manipulações de bitcoins e altcoins altera-se drasticamente.
- O mobile é o grande alvo: À medida que as carteiras e plataformas de pagamento digitais são utilizadas com mais frequência, os cibercriminosos vão evoluir e adaptar as suas técnicas para explorar a crescente dependência dos dispositivos móveis.
- Os atacantes vão aproveitar-se das vulnerabilidades dos micros serviços: com a infraestrura dos micro serviços a ser adotada pelos fornecedores de Cloud, os atacantes vão aproveitar-se das suas vulnerabilidades para lançar ataques em larga escala nestas plataformas.
- A tecnologia Deepfake será uma arma: As técnicas para realizar vídeos e áudios falsos já são avançadas o suficiente para se tornarem armas utilizadas para criar conteúdo que manipule opiniões, ações ou pior. Os agentes de cibercrime usarão técnicas de engenharia social para aceder a informações sensíveis.
- As ferramentas de invasão continuarão em crescimento: A nível global, em 2021, 1 em cada 61 organizações foram impactadas por ransomware por semana. Os agentes de cibercrime continuarão a visar empresas que sabem conseguir pagar pedidos de resgate, e os ataques de ransomware tornar-se-ão mais sofisticados. Por sua vez, os hackers usarão cada vez mais ferramentas de invasão para personalizar ataques em tempo real e aceder a redes pessoais e empresariais.
“Em 2021, vimos os cibercriminosos adaptarem a sua estratégia de ataque para explorar certificados de vacinação, eleições e mudança em massa para o trabalho híbrido, visando cadeias de abastecimento e redes empresariais e, assim, obter a máxima disrupção,” afirma Maya Horowitz, VP Research at Check Point Software. “A sofisticação e escala dos ciberataques continuará a bater recordes e podemos esperar um grande aumento no número de ataques móveis e ransomware. Olhando em frente, as organizações devem manter-se conscientes dos riscos e garantir que contam já com as soluções certas para prevenir a maioria dos ataques, mesmo os mais avançados, sem quebrar o ritmo de negócio normal. Para se manterem um passo à frente das ameaças, as organizações devem ser proactivas, não deixando quaisquer superfícies de ataque sem supervisão ou monitorização. Caso contrário, correm sérios riscos de serem as próximas vítimas.”
Para aceder à lista completa de previsões, por favor, visite o blog da Check Point Software.