A seleção foi feita em concurso interno, lançado em 2020 aos Centros de Investigação do IPS (CIPS2), numa edição que recebeu um total de 14 candidaturas, envolvendo oito dos nove CIPS2. A avaliação multidisciplinar ficou a cargo de um júri externo, composto por quatro elementos do meio académico e científico, nomeadamente dos politécnicos de Leiria e da Guarda, Universidade de Lisboa e Unidade de Advanced Analytics and Intelligence nos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.
O novo montante de investimento em investigação aplicada, totalmente suportado por receitas próprias, abarca vários domínios, das Ciências Empresariais à Engenharia e Desenvolvimento Sustentável, passando pela Energia e Ambiente e pelo Desenvolvimento de Produto e Transferência de Tecnologia.
Entre os projetos exploratórios, encontram-se duas propostas de produção de scaffolds cerâmicos para regeneração óssea por impressão 3D (BioScaff) e de criação de um roadmap para o setor do vinho na Península de Setúbal (RoadWine). No que toca à componente de I&D, a aposta recai sobre o desenvolvimento de um modelo de gestão integrado como ferramenta de apoio à governança do Estuário do Sado (GI4Sado), e de uma solução motivacional inovadora para exercício personalizado através da plataforma computacional ONParkinson (MoveONParkinson).
Com estes quatro novos projetos, o IPS pretende reforçar a capacidade de investigação dos seus CIPS2, visando não só o incentivo a outros tipos de candidaturas, como também intensificar a cooperação com as organizações da região, aportando novos impulsos para a sua dinâmica de inovação, e sobretudo dar aos estudantes a oportunidade de participar em projetos de I&D.