Conforme tinha sido revelado ao mundo em abril de 2017, os jovens admitiram que tinham estado ligados à violação de dados que ocorreu entre 18 e 22 de outubro de 2015 e expuseram os nomes, endereços, datas de nascimento, endereços de e-mail e números de telefone de quase 160.000 pessoas. Além disso, quase 16.000 das vítimas também viram as suas credenciais bancárias roubadas.
Hanley recebeu várias acusações de violar a Lei de Uso Indevido de Computadores, incluindo as relacionadas com a obtenção de ficheiros que possibilitaram o ataque e comprometeram o site da gigante das telecomunicações. Posteriormente passou os dados roubados para o seu associado.
Matthew Hanley e Connor Allsopp (fonte: Polícia Metropolitana)
Hanley tentou escapar à justiça encriptando alguns dados e apagando o resto, como foi confirmado por uma declaração da Polícia Metropolitana. No entanto, ele não resistiu a vangloriar-se dos feitos aos seus amigos nas redes sociais. Este foi um dos principais problemas para este jovem, especialmente quando a polícia teve acesso às conversas.
A fuga de dados custou à empresa 77 milhões de libras, incluindo uma multa recorde do órgão de fiscalização de dados do Reino Unido, o Information Commissioner’s Office (ICO).
Elizabeth Denham, responsável pelo orgão de fiscalização, não poupou palavras ao anunciar a penalidade: “O fracasso da TalkTalk em implementar as medidas mais básicas de segurança informática permitiu que os criminosos entrassem nos sistemas com facilidade… A TalkTalk deveria e poderia ter feito mais para proteger as informações dos seus clientes. Isto não aconteceu e tomámos medidas ”.
Fonte : ESET