A Microsoft anunciou na passada semana que conseguiu evitar que fossem infetados mais de 500 mil computadores.

O ataque, segundo revelou a empresa norte-americana, tinha como “missão” infetar mais de meio milhão de computadores com recurso a um malware capaz de minerar criptomoedas.

Identificado como Dofoil ou Smoke Loader, o malware foi criado para fazer o download do trojan capaz de minerar criptomoedas Ethereum através de PCs infetados.

A 6 de março, o antivírus Windows Defender foi capaz de detetar, numa fase inicial, 80 000 instâncias de trojans capacitados deste software malicioso. Nas 12 horas seguintes, o Windows Defender identificou mais de 400 000 instâncias na Rússia, Turquia e Ucrânia.

A empresa de Redmond afirma que o Dofoil utiliza uma técnica conhecida como ‘process hollowing’ existente no ficheiro do Windows, o explore.exe. Esta técnica acaba por criar uma segunda instância do ficheiro legítimo, porém acaba por substituir o seu código por malware.

O explorer.exe infetado com o código do malware cria outra copia de um outro ficheiro do Windows, o wuauclt.exe, passando a ter integrado no seu código o malware minerador de criptomoedas.

O Dofoil para se manter no PC infetado, modifica o Registo do Windows depois de executar a técnica ‘process hollowing’ no ficheiro explore.exe do Windows, criando copia do malware original, colocando-o na pasta Roaming existente na diretoria AppData. De seguida muda o nome do ficheiro para ditereah.exe. Após esta tarefa engenhosa, o malware cria uma chave no Registo ou altera uma já existente apontando para uma cópia do malware.

A Microsoft alerta que os utilizadores do Windows 10, Windows 8.1 e Windows 7 e que possuem o software Windows Defender estão, automaticamente, protegidos contra esta ameaça graças à tecnologia de deteção que é baseada no comportamento e na tecnologia de proteção do software de segurança.

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Ler 2345 vezes Modificado em Mar. 12, 2018
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