As aplicações instaladas nos dispositivos normalmente funcionam em ‘modo de utilizador’, não estando relacionadas com as partes mais sensíveis do sistema operativo. Se uma aplicação precisa de acesso a uma área protegida – as unidades do disco, de rede ou de processador subjacentes – terá de pedir autorização para usar o “modo de segurança”. No caso do Meltdown, um hacker pode aceder ao modo de segurança e à memória principal sem pedir permissão, removendo com sucesso essa barreira e permitindo o eventual roubo de informações da memória das aplicações em curso, como por exemplo gestores de palavras-passe, motores de busca, emails, fotos e documentos.
Segundo a empresa de segurança Kaspersky, “uma vez que que estes são erros de hardware, repará-los é um trabalho bastante complexo. Foram emitidos Patches contra o Meltdown para Linux, Windows e SO X, estando também a ser feitos progressos para fortalecer o software contra futuros ataques do Spectre. A Google publicou mais informações aqui. É essencial que os utilizadores instalem os patches disponíveis imediatamente. Os hackers irão demorar a perceber como explorar estas vulnerabilidades – o que proporciona uma oportunidade de proteção pequena mas essencial.”