O ataque a contas no Twitter revelado esta semana, em que os utilizadores da aplicação Twitter Counter podem ter tido as suas contas comprometidas com mensagens de ativistas políticos, mostra quão vigilantes os utilizadores precisam de estar não só com as suas próprias práticas de segurança, mas também com as dos seus fornecedores e parceiros. Se as empresas ou os utilizadores escolherem utilizar aplicações de terceiros, que oferecem serviços úteis e necessários, podem estar a dar-lhes o controlo do seu próprio dispositivo e dos dados que nele têm. 

 

Este é um claro exemplo de onde a fragilidade de um fornecedor impactou, não só o próprio, mas também o Twitter e milhares dos seus utilizadores incluindo algumas empresas e organizações de elevado perfil. Se os utilizadores do Twitter suspeitam que as suas contas foram afetadas, devem alterar as suas palavras-passe imediatamente.

Contudo, é crucial que as pessoas percebam as permissões com as quais concordam quando fazem o download das aplicações. Os investigadores da Kaspersky Lab descobriram recentemente que 63% dos consumidores descuidam-se no que diz respeito a uma leitura cuidada das licenças antes de instalarem uma nova aplicação nos seus telemóveis e um em cada cinco (20%) nunca lê as mensagens quando instala aplicações.

Isto significa que um alarmante número de pessoas está a deixar a sua privacidade – e os dados que têm nos telemóveis – expostos a ciberameaças devido a fracas práticas de segurança no que diz respeito às aplicações.

 

Para se protegerem os utilizadores devem:

  • Fazer o download de aplicações apenas a partir de fontes seguras
  • Selecionar prudentemente as aplicações que desejam instalar nos seus telemóveis
  • Ler as licenças cuidadosamente durante o processo de instalação
  • Ler cuidadosamente a lista de permissões que as aplicações solicitam. Não clicar apenas em “seguinte” durante a instalação, sem verificar com o que é que se está a concordar
  • Utilizar uma solução de cibersegurança que protegerá o dispositivo de ciberameaças

 

Como recomendação, a Kaspersky Lab aconselha os próprios criadores das aplicações a tentarem ser o mais transparentes possível na forma como apresentam os seus pedidos de autorização, para tornarem as decisões dos utilizadores mais fáceis."

 

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Ler 903 vezes Modificado em Mar. 17, 2017
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