Apesar de uma motivação quase geral dos consumidores europeus para fazerem as suas compras “online”, 17 por cento não aderirá ao “e-commerce”, percentagem que em Portugal chegará aos 21 por cento. Segundo o estudo do Observador Cetelem, a necessidade de estarem “in situ” e a falta de confiança consequente ainda é uma limitação incontornável desta forma de consumo.
Outro parâmetro analisado no estudo é a questão do pagamento “online”. Na Europa Ocidental, os consumidores são ainda cépticos em relação a este modelo, muito mais do que na Europa de Leste, onde os receios residem na qualidade do produto, que não é verificável através do ecrã do computador. Conclui-se, assim, que as lojas continuarão a ser indispensáveis no percurso de compra dos europeus e que serão sempre a montra que permite ver e tocar nos produtos antes de os encomendar através da Internet.