França e Alemanha são os países que apresentam as taxas de adoção mais baixas, com 65% e 67%, respetivamente. Nestes mercados, cerca de 33% dos utilizadores – um número considerável – não subscreve qualquer tipo de serviço de vídeo de streaming. O que indica potencial de crescimento e de aquisição de novos clientes.
Espanha, Reino Unido e Itália apresentam as taxas de subscrição de vídeo mais altas, com 73% dos consumidores a subscrever pelo menos uma plataforma de streaming de vídeo. Apesar da estabilização geral das subscrições em toda a Europa, Espanha aparece como o país com maior potencial de crescimento, já que 33% dos consumidores espanhóis se mostram predispostos a, durante o próximo ano, aumentar o número de serviços de vídeo que subscrevem.
Os ‘super-utilizadores’ – aqueles que possuem mais de três subscrições – surgem como um segmento relevante no mercado. Estes consumidores, particularmente em Espanha e no Reino Unido, são os que demonstram maior intenção de adicionar novas subscrições de serviços de vídeo nos próximos 12 meses.
“Em particular, há uma significativa oportunidade de crescimento entre os ‘super-utilizadores’, aqueles com mais de três subscrições, pois são os mais interessados em aderir a novos serviços de vídeo nos próximos 12 meses. Em Espanha, por exemplo, 40% dos ‘super-utilizadores’ estão a considerar uma nova subscrição. E embora o principal canal de aquisição continue a ser o canal direto, em Espanha as operadoras de telecomunicações estão melhor posicionadas para atrair consumidores do que noutros mercados da UE”, afirma Beatriz Lacave, Sócia de Comunicações, Meios e Tecnologia da Oliver Wyman.
Os serviços de música são o segundo tipo de subscrição mais popular, com muitos consumidores dispostos a pagar um extra por pacotes combinados. Esta tendência reforça a importância das subscrições de áudio no panorama do entretenimento digital, que estão acima das subscrições de jogos.
No que se refere à confiança por parte dos consumidores relativamente a fontes de informação, a televisão continua a liderar. As redes sociais surgem com índices consideráveis de ceticismo e desconfiança entre os inquiridos.
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