“A mudança das preferências dos consumidores para os smartwatches atingiu o apogeu nos últimos trimestres e esperamos que continue nos próximos anos”, afirma Jitesh Ubrani, da equipa IDC Mobile Device Trackers. “Enquanto a Apple irá, sem dúvida, continuar a liderar esta categoria, o que chama a atenção é como a Google e os seus parceiros irão avançar”.
É esperado que os smartwatches continuem a evoluir de forma a conseguir angariar mais funcionalidades e melhorar característica, pois é notório o foco neste segmento por parte de quem está preocupado com a boa forma física e a saúde.
A IDC também espera que os acessórios ganhem impulso à medida que várias marcas começam a capitalizar o crescente interesse nos assistentes digitais. Assim como a roupa com sensores integrados, que deverá crescer e duplicar a sua quota em 2022.
Os smartwatches irão ganhar a maior quota de mercado nos próximos quatro anos, representando 44,6% de todos os wearables em 2022. A decisão da Apple de incluir a conectividade celular no seu modelo mais recente ajudou a atrair a atenção para a categoria das empresas de telecomunicações e a aceitação do consumidor.
Os relógios básicos, principalmente relógios desportivos, para crianças e híbridos, deverão crescer 7,4% entre 2018 e 2022, mas a sua quota irá reduzir dos 23,7% de 2018 para 19,7% em 2022.
Para concluir este estudo, a IDC indica que o mercado das pulseiras vai diminuir 6,6% em 2018, à medida que a procura por estes dispositivos simples desacelera e marcas como a Fitbit e a Garmin procurar o crescimento dos relógios inteligentes.