Com esta mudança, a Iberia desativou os seus data centers físicos e migrou integralmente para a AWS, transferindo 1 638 servidores, 1 235 bases de dados e 572 aplicações, incluindo o seu website Iberia.com. A nova arquitetura, baseada em microserviços e serviços como Amazon ECS, AWS Fargate e DynamoDB, permite uma gestão mais eficiente, maior autonomia das equipas de desenvolvimento e um lançamento de novas funcionalidades 1000% mais rápido. O tempo de desenvolvimento foi reduzido em 40% e as falhas operacionais em 38%.
A companhia criou ainda uma plataforma de dados em tempo real na AWS que suporta mais de 100 dashboards e 50 modelos de IA, processando diariamente cerca de 2 TB de dados. Esta solução permite gerar relatórios operacionais em tempo real, campanhas de marketing personalizadas e uma gestão mais precisa da procura, tendo já contribuído para um aumento significativo da receita da empresa.
No campo da inteligência artificial generativa, a Iberia desenvolveu um novo Assistente de Viagens com IA integrado na aplicação "Mi Iberia", que recomenda soluções personalizadas aos passageiros com base no seu perfil e histórico. A companhia também implementou agentes de IA generativa no contact center, ferramentas para suporte técnico e soluções para equipas de manutenção, melhorando a eficiência e reduzindo o tempo de inatividade dos aviões.
Em termos de resiliência, a Iberia migrou cargas de trabalho para a Região AWS Europa (Espanha), assegurando uma recuperação de desastres em várias regiões e menor latência para operações críticas.
Para o futuro, a Iberia planeia expandir o uso de IA avançada em processos de Manutenção, Reparação e Revisão (MRO), incluindo análise preditiva, automação documental e operações técnicas assistidas por IA, reforçando a segurança e reduzindo custos de manutenção.
Segundo Tanuja Randery, VP da AWS para a EMEA, a Iberia destaca-se como referência no setor pela combinação de cloud e IA generativa para criar uma operação mais inovadora, eficiente e resiliente.