Investigadores da Kaspersky alertam para campanha em curso levada a cabo por um grupo avançado de ameaça persistente (APT) chamado ToddyCat, cujo objetivo é comprometer múltiplos servidores Microsoft Exchange usando dois programas maliciosos: o backdoor Samurai e o Ninja Trojan. A campanha visava principalmente a administração pública e setor militar na Europa e na Ásia.
ToddyCat é um grupo APT relativamente novo e sofisticado, cuja atividade foi detetada pela primeira vez por investigadores da Kaspersky em Dezembro de 2020, quando levou a cabo uma série de ataques aos servidores-alvo da Microsoft Exchange. Entre fevereiro e março de 2021, a Kaspersky observou uma rápida escalada quando o ToddyCat começou a explorar a vulnerabilidade do ProxyLogon nos servidores Microsoft Exchange para comprometer múltiplas organizações em toda a Europa e Ásia. A partir de Setembro de 2021, o grupo moveu a sua atenção para as máquinas desktop relacionadas com o governo e entidades diplomáticas na Ásia. O grupo atualiza constantemente o seu arsenal e continua a realizar ataques em 2022.
Especialistas da Kaspersky analisaram páginas de phishing dirigidas a potenciais criptoinvestidores, bem como ficheiros maliciosos distribuídos utilizando os nomes das 20 wallets mais populares de criptomoeda. Desde o início de 2022, os produtos Kaspersky identificaram e impediram quase 200000 tentativas de roubar moedas digitais e credenciais de wallet através de ataques de phishing. As tentativas ascenderam a 50000 só em Abril.
Com o aumento da popularidade das moedas digitais nos últimos cinco anos, os peritos Kaspersky identificaram várias técnicas utilizadas por cibercriminosos para roubar criptomoedas, desde atrair as vítimas com presentes enviados por trocas criptográficas até à distribuição de wallets DeFi troyanizadas. As crypto wallets são um alvo principal para os atacantes porque são o local de armazenamento inicial e lidam com grandes quantidades de moeda virtual.
Face a crescente popularidade dos deepfakes, a Kaspersky partilha dicas de segurança para os utilizadores, esclarecendo os mesmos sobre a tecnologia por detrás destas técnicas de engenharia social.
O Google proibiu recentemente os algoritmos deepfake no Google Colaboratory, um dos seus serviços gratuitos de computação com acesso a GPUs. O gigante tecnológico não é o único a regulamentar os deepfakes: vários estados americanos regulamentaram leis contra este perigo; a China apresentou um projeto de lei onde exige a identificação de materiais criados por computadores; e o futuro regulamento da UE sobre IA poderá vir a incluir uma cláusula sobre o tipo de tecnologia.
Comprometida em fornecer aos clientes garantias totais de segurança sobre os seus produtos e práticas, a Kaspersky abriu três novos Centros de Transparência no Japão, Singapura e nos Estados Unidos. As novas instalações ajudam os parceiros da empresa a adquirir um conhecimento profundo das práticas de engenharia e processamento de dados da Kaspersky, bem como a rever o código fonte da empresa, entre outras coisas.
As tecnologias de informação fazem agora parte de quase todos os aspetos das nossas vidas. Como lhes fornecemos mais informações todos os anos, o processamento de dados tornou-se a espinha dorsal das sociedades digitalizadas. No mesmo sentido, como a geração de dados está a explodir em todo o mundo, os volumes de processamento estão a aumentar ao mesmo ritmo. Neste contexto, e com o compromisso de assegurar que os clientes e parceiros da Kaspersky sejam informados sobre o funcionamento dos produtos, as práticas de engenharia e gestão de dados da empresa, a empresa lançou a Iniciativa Global de Transparência (GTI), que visa capacitar as partes interessadas e reforçar a confiança na Kaspersky.
Especialistas da Kaspersky analisaram 69 aplicações móveis de fabricantes não-oficiais para controlar carros conectados. A investigação revela que mais de metade (58%) utiliza as credenciais dos proprietários dos veículos sem pedir consentimento. Além disso, uma cada 7 não tem informação de contacto, o que impossibilita reportar potenciais problemas.
As aplicações conectadas para automóvel oferecem uma ampla gama de funções que facilitam a vida dos condutores. Por exemplo, permitem o controlo remoto dos veículos, abrir ou fechar portas, ajustar a climatização e mesmo ligar ou desligar o motor. Apesar de a maioria dos fabricantes de automóveis ter a sua própria aplicação, as apps de terceiros também são muito populares entre os utilizadores, uma vez que oferecem funcionalidades que ainda não foram introduzidas pelas marcas oficiais.
Especialistas da Kaspersky alertam para nova capacidade de malware WinDealer difundido por grupo de cibercriminosos chinês LouYu. A ameaça consegue introduzir-se num sistema através de um ataque man-on-the-side. Este avanço inovador permite modificar o tráfego de rede de forma a introduzir payloads maliciosos. Estes ataques são particularmente perigosos, uma vez que não requerem qualquer interação com o alvo para que o ataque seja bem-sucedido.
Peritos da Kaspersky descobriram, numa investigação recente, uma nova campanha de malware direcionada. A actividade é notável pela sua utilização inovadora dos registos de eventos do Windows para armazenamento de malware ou pela impressionante variedade de técnicas de ataque - tais como conjuntos de pentesting comerciais e invólucros anti-detecção, incluindo os que são compilados com Go. Durante a campanha são utilizados vários Trojans de última etapa.
Os peritos da Kaspersky detectaram uma campanha de malware direcionada que utiliza uma técnica original, escondendo malware "fileless" dentro dos registos de eventos do Windows. A contaminação inicial do sistema é realizada através do módulo conta-gotas de um ficheiro descarregado pela vítima. O atacante utiliza uma variedade de coberturas anti-detecção sem precedentes para tornar os Trojans ainda menos visíveis na última fase. Para evitar ainda mais a detecção, alguns módulos foram assinados com um certificado digital.
Kaspersky alerta para "Fakecalls", trojan bancário que se faz passar por aplicações coreanas de online banking, imitando a linha direta de serviço ao cliente. Ao contrário dos trojans bancários comuns, o malware é capaz de intercetar discretamente chamadas para bancos reais usando a sua própria ligação. Sob disfarce de funcionários do banco, os cibercriminosos tentam extorquir detalhes de pagamento e informações confidenciais à vítima.
Os especialistas da Kaspersky identificaram o trojan bancário Fakecalls em Janeiro de 2021. Durante a sua investigação, descobriram que quando uma vítima telefona para a linha direta do banco, o Trojan abre a sua própria chamada falsa, em substituição da chamada autêntica para o banco. Há dois cenários possíveis após a interceção da chamada: no primeiro, o Fakecalls liga diretamente a vítima aos cibercriminosos que se fazem passar pelo serviço de apoio ao cliente do banco; no segundo, o trojan reproduz uma pré-gravação que imita uma conversa padrão utilizando um voice-mail automatizado.
Uma análise ao ciclo de vida das páginas falsas usadas em ataques online, feita pelos especialistas da Kaspersky, revela que um terço destas deixam de existir em menos de um dia. Essa característica aumenta o perigo para os utilizadores, uma vez que os ataques ficam ativos por pouco tempo – o que dificulta a sua deteção e bloqueio.
O estudo analisou 5 307 páginas de phishing no período entre 19 de julho e 2 de agosto de 2021, e uma grande parte dos links analisados (1 784) deixaram de estar ativos após o primeiro dia de monitorização – de facto, várias delas foram removidas em poucas horas. Após 13 horas do início do monitorização, um quarto das páginas falsas já estavam offline e metade dos sites não durou mais de 94 horas.
O “Kaspersky Takedown Service” proporciona uma gestão de A a Z de todo o processo de eliminar domínios maliciosos e de phishing. Juntamente com Kaspersky Digital Footprint, que ajuda os analistas a explorar a visão que o adversário tem sobre os recursos da sua empresa, permite às organizações responder eficazmente a fontes maliciosas ou ameaças de phishing direcionadas à sua organização e aos seus clientes.