O regresso ao trabalho depois do período de férias é um momento propício para passar em revista as principais tendências que caracterizam as ciberameaças da atualidade. Afinal, ficar um passo à frente das tendências do cibercrime é uma parte integral do combate contra agentes maliciosos: por um lado, da parte dos consumidores e empresas, que necessitam de continuar a aumentar as suas defesas; por outro, da parte de especialistas como a ESET, que fornecem soluções avançadas de cibersegurança.
Investigadores da ESET, empresa europeia líder em soluções de cibersegurança, descobriram um kit de ferramentas que ajuda agentes maliciosos com menor experiência técnica a cometer cibercrimes. Designado “Telekopye”, o kit está implementado como um bot de Telegram e possui capacidades que incluem criar websites de phishing, enviar SMS e emails de phishing, e criar falsas capturas de ecrã.
Segundo a telemetria da ESET, a ferramenta Telekopye está ativa desde 2015 e encontra-se em desenvolvimento ativo. Várias pistas apontam para a Rússia como o país de origem dos autores e utilizadores desta ferramenta.
A ESET Research, braço de investigação da empresa europeia de cibersegurança ESET, descobriu um novo grupo de ciberespionagem, o MoustachedBouncer. O seu nome deve-se à sua presença na Bielorrússia e está alinhado com os interesses do governo local. Ativo desde pelo menos 2014, o grupo visa exclusivamente as embaixadas estrangeiras, incluindo as europeias, na Bielorrússia. Desde 2020, o MoustachedBouncer tem sido capaz de efetuar ataques adversary-in-the-middle (AitM) ao nível do ISP, na Bielorrússia, para comprometer os seus alvos. O grupo usa dois conjuntos de ferramentas que a ESET chamou de NightClub e Disco. A investigação foi apresentada durante a conferência Black Hat USA 2023 a 10 de agosto, pelo investigador da ESET Matthieu Faou.
A ESET divulgou o seu Relatório de Ameaças relativo à primeira metade de 2023 (H1 2023), resumindo as principais estatísticas dos sistemas de deteção da ESET e destacando exemplos das suas análises de cibersegurança, incluindo o regresso dos emails fraudulentos de “sextortion” e o aumento das apps de empréstimos fraudulentas.
O Relatório de Ameaças H1 2023 da ESET (que cobre o período de dezembro de 2022 a maio de 2023) revela as novas tendências e adaptabilidade dos agentes maliciosos, com exploração de vulnerabilidades, acessos não-autorizados, acesso a informação sensível, ou fraude a utilizadores vulneráveis. Um dos principais motivos para as mudanças nos padrões de ataque são as políticas de segurança mais estritas introduzidas pela Microsoft, em particular na abertura de ficheiros que autorizam macros.
A ESET, empresa europeia líder em soluções de cibersegurança, revela as mais recentes atividades do infame Emotet desde o seu regresso à paisagem das ciberameaças no final de 2021.O Emotet é uma família de malware ativa desde 2014, operada por um grupo cibercriminoso conhecido como Mealybug ou TA542.
Embora tenha começado como um trojan bancário, o Emotet evoluiu mais tarde para uma rede de dispositivos online infetados com malware – ou botnet – tornando-se numa das ciberameaças mais prevalentes em todo o mundo.
Investigadores da ESET, empresa europeia líder em soluções de cibersegurança, identificaram uma versão atualizada do spyware GravityRAT para Android que está a ser distribuída como as aplicações de mensagens BingeChat e Chatico. O GravityRAT é uma ferramenta de acesso remoto conhecida desde pelo menos 2015 e anteriormente utilizada em ataques direcionados na Índia. Estão disponíveis versões para Windows, Android e macOS. O responsável por detrás do GravityRAT permanece desconhecido; a ESET segue o grupo internamente como SpaceCobra.
A ESET, empresa europeia líder em soluções de cibersegurança, revelou detalhes sobre um cryptor – uma camada de defesa usada por cibercriminosos para camuflar o código de malware e evitar deteções – com circulação à escala global usado por dezenas de famílias de malware. Designado AceCryptor, esta camuflagem de malware é usada desde 2016 e contribui para espalhar malware em campanhas por todo o mundo.
A ESET, empresa europeia líder em soluções de cibersegurança, lançou o seu relatório de atividade APT para o quarto trimestre de 2022 e primeiro trimestre de 2023, resumindo as atividades de certos grupos APT (“advanced persistent threat”) que foram observados, investigados e analisados por investigadores da ESET desde outubro de 2022 até ao final de março de 2023. Parte do relatório também menciona alguns eventos previamente cobertos pelo relatório de atividade APT do terceiro quadrimestre de 2022. Isto deve-se à decisão da ESET de lançar este relatório semianualmente, com a edição atual a cobrir o quarto trimestre de 2022 e primeiro de 2023, e a próxima a cobrir o segundo e terceiro trimestre de 2023.
A ESET, empresa europeia líder em soluções de cibersegurança, descobriu uma campanha de ciberataques na qual os sistemas de atualização de apps legítimas foram manipulados para também distribuir o malware MgBot. Este malware é o principal instrumento de ciberespionagem do grupo malicioso Evasive Panda, a quem a ESET atribui o ataque.
A investigação da ESET revela que esta campanha, que visou utilizadores na China continental, teve início em 2020. A maioria das vítimas faz parte de uma organização não governamental internacional.
A ESET, empresa europeia líder em soluções de cibersegurança, revelou os resultados de uma nova investigação sobre dispositivos de redes empresariais que foram descartados e revendidos no mercado de usados.
Depois de analisar dados de configuração de 16 dispositivos de rede distintos, a ESET descobriu que mais de 56% continham dados empresariais sensíveis. Esta investigação chama a atenção para a importância de seguir protocolos e processos de segurança adequados quando as empresas se desfazem de hardware.