A Wintech voltou à “guerra” e combateu os inúmeros “mortos-vivos” de Dying Light ao longo das últimas semanas, isto depois de nos ter chegado à redação o “jogo” Dying Light – The Following.

Dying Light – The Following foi, tal como o titulo original Dying Light, criado pela empresa Techland sendo distribuído sob a responsabilidade da Warner Brothers (em Portugal é representada pela empresa Upload Distribuition) que gentilmente nos deu a possibilidade de testar este título. Este título está disponível para Xbox One, PS4 e PC.

 

História

A história do jogo mantem-se, sendo na sua essência, um FPS baseado na história em que vírus chega à cidade de Harran, localizada na Turquia, e que torna as pessoas em mortos-vivos. A ação de Dying Light – The Following acontece logo após os acontecimentos do titulo inicial de Dying Light, sendo que o mundo continua meio Zombie e onde Kyle Crane descobre uma nova região na cidade turca onde decorre a ação e onde estão mais sobreviventes ao apocalipse e que lutam desesperadamente por se manterem vivos e longe dos zombies.

Como seria de esperar Kyle Crane parte em busca deste local que milagrosamente sobrevive e vagueia por novos caminhos (através dos esgotos) que o levam a uma área rural que, até à chegada de “The Following” era totalmente desconhecida.

Uma vez chegado ao local, Kyle Crane tem de conquistar a confiança dos locais sendo que para isso tem de adorar a uma espécie de culto que tem ajudado esta comunidade a manter-se livre de ataques zombies. Só desta forma Crane conseguirá obter os segredos em torno desta resistência e assim levar o conhecimento adquirido para a cidade de Harran.

youtube.com/watch?v=SHySNHmur8E

 

Jogabilidade

Contrariamente ao que acontecia no primeiro titulo, “The Following” o jogo abandona o ambiente citadino e centra-se, como referimos no campo da história, num ambiente rural. Desta forma, Crane deixa de ter de “saltar” de prédio em prédio e passa a ter de espreitar em fazendas e estar alerta nos grandes campos, algo que por vezes não é muito fácil quando se tem de defrontar uma série de zombies…

 

A grande novidade desta expansão surge logo de inicio, o acesso a um “buggy” que nos permite guiar o bólide, algo que é feito com bastante precisão e que demonstra o cuidado que a Techland teve na altura de aplicar esta inovação no jogo.

Perante a ausência de espaços onde Crane se tem de esconder, o uso deste novo meio de transporte é algo que se torna frequente e, como tal, há necessidade de alimentarmos o veiculo com gasolina. Para isto, Crane, tem de “roubar” combustível em alguns veículos abandonados e parados na cidade para conseguir ir alimentando o seu carro. Ao mesmo tempo pode também “pedir emprestado” (se é que nos entendem) algumas peças que podem servir para melhorar o seu “buggy”. Algo fundamental ao longo do jogo pois, com um carro fraco de andamento, pode ser facilmente apanhado pelos mortos-vivos residentes nesta aventura.

De notar que este tipo de interação com os diversos elementos do jogo é um dos pontos fortes e que já tinha sido também referencia.


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Nas lutas contra os zombies podemos usar ferramentas que foram apanhadas ao longo do percurso percorrido ou simplesmente podemos dar murros e pontapés. Muitas das vezes temos de repetir o ataque e certificarmo-nos que o “morto-vivo” já está realmente morto, pois se só o derrubarmos é muito provável que ele se volte a levantar e nos ataque novamente.

Como no titulo antecessor, em Dying Light – The Following, a noite é altura em que a história se torna mais densa e aterradora, pois existem zombies que, por norma, são mais ágeis e resistentes, tornando-se obviamente mais ameaçadores. É precisamente nesta altura do dia que somos levados a dar mais uns “saltos” do sofá ou da cadeira, pois existe muitas situações em que somos apanhados desprevenidos e que nos acabam por assustar…

O objetivo é claro: atacar os grandes centros de zombies que estão mais frágeis durante o dia, no entanto, uma vez atacados é como se estivéssemos a mexer num ninho de abelhas, pois parecem surgir de todo o lado, o que por vezes se torna verdadeiramente assustador e desesperante. Uma das soluções é “agarrar” no “buggy” e passar os zombies “a ferro”…

youtube.com/watch?v=FwNpilWUV3s

 

Gráficos e Som

Os gráficos de Dying Light – The Following foram melhorados (e muito) contando com uma excelente qualidade visual. Os pormenores verdadeiramente deliciosos e altamente bem definidos continuam, como é o caso de alguns elementos decorativos e da paisagem envolvente onde decorre esta ação...

youtube.com/watch?v=_9ZZQTgh8Iw

 

A banda sonora por trás deste título é bastante interessante e, como seria de esperar, bastante terrificadora sendo complementada por efeitos sonoros de grande qualidade que se tornam verdadeiramente assustadora, em particular nas missões noturnas…


youtube.com/watch?v=ocVgjWpbqjs

 

Conclusão

Dying Light – The Following é, mais uma vez,  um título obrigatório, nomeadamente, para quem gosta de ação e é amante de histórias que envolvem os míticos “mortos-vivos”.  Se o jogo inicial de Dying Light já era bom, com o The Following tornou-se ainda melhor. A possibilidade de recorrermos aos veículos durante a ação para avançar na aventura é muito bem-vinda, pois dá uma lufada de ar fresco ao jogo.

O ambiente do jogo é mais aberto e é, quanto anos, um verdadeiro deleite visual olhar para os campos verdejantes… Os gráficos, o som, as missões, tudo foi melhorado e a possibilidade de jogar em “single player” ou em modo cooperativo são argumentos suficientes para manter o jogo vivo durante muito, muito tempo.

 

 HomePage : Dying Light - The Following

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Ler 3312 vezes Modificado em maio 02, 2016
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