A geração Millennial é motivada principalmente pelo desejo de independência, pela crença no bem social e pelo compromisso em manter os seus colaboradores felizes.

Segundo o estudo Walk with Me da Sage, que analisou as principais características e atitudes dos empreendedores da geração Millennial em todo o mundo, apesar das variações existentes nos comportamentos desta geração entre os vários países, estes líderes de negócio têm determinadas características que os classificam em cinco tipos de personalidades no local de trabalho.

 

Os Planificadores – extremamente metódicos na sua abordagem de trabalho, gostam de planear o sucesso de forma cautelosa. Numa perspetiva ambiciosa, nunca acreditam que as coisas são o que parecem e fazem sempre muitas perguntas. O seu objetivo é gostar do que fazem e serem donos do seu próprio destino. Valorizam mais as pessoas que a tecnologia, mas contam com a tecnologia paga para assegurar que se mantém à frente da concorrência e para chegar aos seus consumidores.

 

  • 66% de homens contra 33% de mulheres 
  • Perfil comum entre os jovens empresários portugueses
  • Em grande quantidade na Nigéria, África do Sul e Canadá
  • Valorizam os valores pessoais, mas são ambiciosos

 

Os Tecnológicos – adoram o que fazem e não suportam a ideia de estarem sentados de braços cruzados. Acreditam no poder e eficiência da tecnologia inovadora para se manterem um passo à frente da concorrência e acreditam fortemente nas suas capacidades para rastrear com precisão os seus atuais e futuros clientes. Valorizam mais a tecnologia que as pessoas para o perfeito funcionamento do seu negócio, acreditam fortemente na qualidade da tecnologia gratuita e que as redes sociais são fundamentais para o sucesso.

 

  • 53% de homens contra 47% de mulheres
  • Mais comuns na África do Sul, USA e Canadá
  • Anseiam por partilhar as suas ideias com o mundo

 

Os Exploradores – ousados, adoram o desconhecido, bem como descobrir territórios inexplorados. Confiam nos seus instintos e mantém-se fiéis às suas armas. Para estes, ter uma imagem moderna é de extrema importância, porque deixa um legado que todos irão recordar. Apesar de adorarem tecnologia e confiarem na mesma para networking, não a consideram crucial para o sucesso do negócio. Acreditam ser criativos o suficiente para não ter que depender da tecnologia para o sucesso. Para eles, fazer dinheiro é mais importante que honrar os valores pessoais e sociais. Acima de tudo, querem ser famosos e querem que o seu negócio seja um grande sucesso.

 

  • 67% de homens contra 33% de mulheres
  • Maioritariamente no Brasil, Austrália e Singapura
  • Grande potencial para ter mais que um negócio

 

Os Realistas – extremamente criativos, mas confiam na tecnologia com vista ao sucesso – de preferência a gratuita. Quanto à sua abordagem ao trabalho e à tomada de decisões, tendem a alternar entre o instinto e as abordagens mais metódicas. Valorizam mais as pessoas que a tecnologia no funcionamento de uma empresa e preferem fazer negócios no mundo real que no mundo virtual. Escolhem a vida sobre o trabalho, mas orgulham-se de trabalhar muito bem e acreditam fortemente no poder das pessoas.

 

  • 65% de homens contra 34% de mulheres
  • Mais comuns em Portugal, Alemanha e Espanha
  • Pretendem fazer crescer o negócio desde que continuem a trabalhar para si próprios

 

Os Aventureiros – aborrecem-se facilmente e estão sempre em busca do próximo desafio, não se preocupam nada com as aparências. Procuram formas mais sociais de trabalhar e trabalham melhor quando estão em locais com pessoas. Acreditam que o impacto social é sobrevalorizado e trabalham para manter os colaboradores felizes com quem tendem a partilhar as suas ambições e objetivos. Não se preocupam com a evolução da tecnologia e dizem que seriam capazes de gerir a sua empresa com a tecnologia existente há 20 anos atrás.

 

  • 72% de homens contra 28% de mulheres
  • Suíça, Bélgica e Polónia
  • Querem ser ricos rapidamente e reformar-se cedo

 

“Os empresários Millennials desempenham um papel importantíssimo na economia start-up e estão a moldar os locais de trabalho atuais a um grande ritmo,” explica Stephen Kelly, CEO da Sage. “Mas não podem ser agrupados juntos como um estereótipo homogéneo. Estes jovens serão a nossa próxima geração de criadores de negócios, os heróis da economia, e perceber o que os move agora coloca-nos numa boa posição para o futuro. Isto aplica-se essencialmente às pessoas que querem fazer negócio com eles, adquirir algo deles, contratá-los ou criar políticas que os ajudem a crescer”.

 

A Sage é líder no mercado de soluções integradas de gestão, contabilidade, salários e sistemas de pagamentos, apoiando a ambição dos empreendedores de todo o mundo. A Sage começou como uma pequena empresa há 35 anos no Reino Unido e atualmente conta com 13.000 colaboradores que apoiam diariamente milhões de empresários por 23 países em seis continentes e, consequentemente, a economia global.

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Ler 1400 vezes Modificado em Set. 08, 2016
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